Existem, basicamente, 5 tipos de palmito:
O palmito pupunha é o mais presente no mercado e o mais sustentável, pois, ao contrário dos outros tipos de palmitos, ele possibilita o plantio e replantio em um curto período de tempo e a palmeira não morre ao ser cortada. É a única que rebrota, isto é, depois de cortada a árvore, ela não morre, mas continua a produzir continuamente novos palmitos.
Tem sabor suave, é fibroso com miolo macio e possui baixo teor calórico. Não escurece, pois não possui antioxidantes, ou seja, é ideal para saladas e pratos nos quais o palmito é servido cru.
2. Palmito juçara: ameaçado de extinção.
O palmito juçara é natural da Mata Atlântica e costuma ser mais vistoso e carnudo, se comparado aos outros tipos de palmito.
No entanto, essa é uma espécie ameaçada de extinção, devido à extração massiva ilegal. Na produção, aproveita-se somente 10% da palmeira, a planta morre ao ser cortada e seu ciclo de replantio demora cerca de dez anos até o desenvolvimento de uma planta adulta.
3. Palmito açaí: alternativa ao palmito juçara.
Macio e suculento, esse palmito assemelha-se com a juçara. É nativo da Mata Atlântica e despontou no mercado quando a juçara entrou em ameaça de extinção.
Apesar da extração do palmito açaí ser baseada na exploração, é menos nociva do que a extração do juçara, já que cada touceira de açaizeiro possui de 4 a 5 caules, permitindo que a extração aconteça alternadamente entre as árvores.
4. Palmeira Real: sabor brando e delicado.
O palmito extraído da palmeira real é menos comum, no entanto, oferece um produto de textura macia, cor branca e sabor brando e delicado, entre o doce e o amargo.
Originária da Austrália, mas que se adaptou muito bem ao solo e clima brasileiro, a palmeira real era utilizada para fins ornamentais e só depois descobriu-se seu potencial para a produção de palmito.
5. Guariroba: palmito exótico e peculiar
Esse é um palmito nativo brasileiro, bastante peculiar e pouco conhecido.
Possui uma textura firme e, por isso, deve ser cozido antes do consumo. Possui um sabor amargo, que combina muito bem com carnes e sabores ácidos.
O palmito é um alimento obtido do “miolo” da palmeira (folhas não abertas). Para cada haste de palmito colhida, já sem as folhas externas, pesando aproximadamente 5 quilos e 1 metro de comprimento, somente de 20,0% a 30,0% é aproveitada para a produção de palmito. O restante volta para a roça, ou é utilizada, geralmente, na alimentação animal.
A árvore do palmito, tipo juçara, cobria mais de um milhão de metros quadrados, na Mata Atlântica, em todo o litoral brasileiro. A exploração excessiva fez com que ficasse em risco de extinção, uma vez cortado o caule para a extrair o palmito, a planta morre. Essa palmeira leva mais de 10 anos para crescer e, de seus 15 metros de altura, somente 80 cm são utilizados para extração do palmito.
Pode-se afirmar que o palmito é um alimento autêntico e, tipicamente, brasileiro, único e inigualável no mundo. Saborear um palmito de pupunha assado, então, é entrar numa experiência sensorial única, um privilégio gastronômico, concedido a poucas pessoas no mundo, pois o palmito in natura é uma iguaria saborosa e requintada, considerado pelos chefs de cozinha um alimento gourmet, típico dos trópicos, genuinamente brasileiro.
O palmito pupunha é mais fácil de produzir de forma sustentável, pois leva dois anos para se desenvolver e se adapta às diversas regiões do país. O palmito-pupunha cultivado tornou-se uma alternativa para minimizar a ameaça de extinção do palmito-juçara. É uma cultura perene, uma planta pode durar até 30 anos, pois seus perfilhos rebrotam a cada colheita. É considerada uma planta de baixa emissão de carbono, ideal para recuperação de áreas degradadas, contribuindo para a redução de emissão de gases do efeito estufa.
O palmito de pupunha in natura Verdejante é uma iguaria vegetal natural, sem aditivos ou conservantes, colhido na roça ainda em pleno frescor do orvalho da manhã. Em seguida é imediatamente embalado no mesmo local, armazenado em câmara fria e transportado e distribuido sob refrigeração. Esse procedimento é feito para garantir a melhor qualidade nutricional e conservar sua maciez. É cultivado de acordo com técnicas agrícolas de manejo sustentáveis e ecológicas, sem o uso de agrotóxicos, que ajudam a melhorar a saúde do solo e impactam positivamente nas mudanças climáticas.
O palmito de pupunha in natura Verdejante é totalmente rastreado, cultivado na região do Vale do Ribeira, em São Paulo, que apresenta o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do Brasil, sendo titulado em 1999, pela UNESCO, como Patrimônio Natural da Humanidade. A região ainda preserva cerca de 21% de toda a Mata Atlântica. Contudo, é uma das regiões mais pobres do estado de São Paulo. Consumindo os produtos dessa região você está, não só colaborando com sua própria saúde, mas também, ajudando a aumentar os empregos e a renda da população que habita a região do Vale do Ribeira e se dedica ao cultivo ambientalmente correto da pupunheira.
1. Dá força ao sistema imunológico: o palmito fornece vitamina C, que age como preventiva contra gripes, resfriados e infecções.
2. Cicatrização de feridas: o palmito é rico em zinco, mineral com propriedades curativas que auxilia na renovação celular e, consequentemente, na recuperação de feridas.
3. Contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo: o palmito, devido às fibras que contém, ajuda na saúde digestiva.
4. Melhora o humor: o palmito é rico em vitamina B6, que tem a função de produzir hemoglobina, contribuindo para a formação do sangue, melhora a metabolização de gorduras, proteínas e carboidratos. Esta vitamina de complexo B e mais a serotonina, contida no palmito, favorecem a melhora do humor, reduz os efeitos da depressão e desequilíios neurológicos.
5. Manutenção de peso: o palmito tem baixo valor calórico, contém fibras dietéticas, que contribuem para preservar a saciedade, por mais tempo, por isso, é uma ótima pedida para dietas de emagrecimento.
6. Beneficia a saúde e disposição do nosso corpo: fonte de ácido fólico, o palmito contribui para evitar a anemia, ajuda a função cardiovascular, além de auxiliar no bom funcionamento de nosso organismo.
7. Estimula a atividade física: a riboflavina concentrada no palmito favorece a produção de células vermelhas, fortalecendo o organismo, melhorando o desempenho físico.
8. Contribui para a formação dos músculos: o palmito tem proteínas, além disso, o zinco, contido nele, atua no metabolismo das proteínas, nutriente fundamental para a formação dos músculos.
9. Bom na prevenção e tratamento de diabetes: as fibras que constituem o palmito favorecem a prevenção à diabetes e aliado às outras propriedades, é uma boa opção alimentar para a dieta de quem tem diabete.
10. Ajuda no equilíio da pressão arterial: o palmito possui potássio, que é um mineral que beneficia a saúde do coração, auxiliando no controle da pressão arterial, além de regularizar a frequência dos batimentos cardíacos.